24AGO
2021

CDL Lajeado News: Cringe e outras expressões – E como fica a relação das marcas com seus públicos?

Existe uma regra para se relacionar com os clientes? Não. Cada estabelecimento comercial precisa conhecer o perfil de seus públicos e identificar a melhor maneira de interagir. E quando a empresa tem produtos para consumidores de diferentes gerações, a atenção deve ser ainda maior para evitar que o efeito não seja contrário ao desejado, que é sempre se aproximar e vender mais.

É comum, por exemplo, ver negócios embarcando no modismo de algumas expressões, a exemplo do tão falado “cringe” – termo inglês utilizado como uma gíria para se referir a pessoas em situações constrangedoras, a exemplo de hábitos que diferem jovens dos mais velhas.

3 acertos

* Compreender os novos comportamentos dos consumidores

* Integrar o atendimento físico e digital

* Ser especialista em um segmento específico

3 erros

* Não permitir que a equipe implemente novas ideias

* Pensar que tudo será como era antes da pandemia

* Realizar o relacionamento digital sem técnicas e método

Especialista em Varejo e Consumo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa, alerta para rótulos passageiros, como é o caso do cringe. Segundo ele, o indicado é sempre entender o perfil de público e adaptar a linguagem. Se for a geração Z (jovens ou pessoas que se enxergam nela, independentemente da idade), não é momento de usar emojis chorando de rir na hora de vender.

Algumas pessoas podem gostar e se divertir, outras entender como ofensa. É então que a marca pode ficar no meio de um fogo cruzado, sendo o caminho encontrar formas alternativas de acompanhar novos hábitos de consumo e comportamento.

Não é problema, segundo Fabiano, criar uma narrativa dizendo que está tudo bem ser cringe ou não, que o importante é o consumidor se identificar com algo. “Sem ter uma comunicação polarizada entre as duas abordagens, mas olhando pelo lado divertido nesta troca de gerações”, recomenda.

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